Monday, January 31, 2011

diálogo

Coisa boa esse encontro no meio da multidão!

Sunday, January 23, 2011

um bar da duque de caxias

Antônio Augusto



A perspectiva de dentro de um bar numa das ruas mais pitorescas do centro de Porto Alegre.

Friday, January 21, 2011

nuvens atrás do morro

Olho pro morro do meu bairro, mas as nuvens atrás anunciam-no como mero cenário.

Tuesday, January 18, 2011

série rolhas na rua (2)

Antônio Augusto

Friday, January 14, 2011

Trindade, Florianópolis

Foto de Gil Maulin
                                                       

Wednesday, January 12, 2011

momento

Sentamos, fumamos e permanecemos quietos no lugar contemplando a lua crescente que fazia sombra sobre o banco da praça.

Tuesday, January 11, 2011

série rolhas na rua (1)

Foto de Antônio Augusto

Friday, January 07, 2011

mais uma última sessão de cinema

Foto de Rodrigo Capote

Ontem foi anunciado que o Cinema Belas Artes, um dos últimos cinemas brasileiros de rua, está com os dias contados. Situado na Consolação, próximo à Paulista, sempre foi uma garantia de programação de qualidade e de ambiente convidativo à fruição cinematográfica.  Porto Alegre, por sua vez, há muito que se conformou aos cinemas de galerias fechadas ou de shoppings. São Paulo e Rio de Janeiro ainda contam com alguns bravos sobreviventes que atraem uma comunidade cinéfila capaz de gerar vida urbana e ressonância cultural. Mas a pressão contrária, como se pode perceber, não permite grandes doses de otimismo.

Sobre o assunto e seus significados preocupantes, a coluna de Ruy Castro na Folha de São Paulo deste 7 de janeiro de 2011:


Cidades hostis



 Uma loja de discos que fecha suas portas no Rio, um cinema que faz o mesmo em São Paulo e sabe-se lá quantas livrarias brasileiras, principalmente as de pequeno porte, não estão correndo igual risco neste momento. Os espaços de convivência adulta e civilizada diminuem. Se podemos "baixar" discos, ver filmes no vídeo ou comprar livros pela internet, para que sair de casa, enfrentar o trânsito, lutar pelo estacionamento e roçar cotovelos com outros, ora veja, seres humanos?

O avanço da tecnologia parece nos conduzir à independência, à liberdade e à autossuficiência. Dito assim é bonito. Já não o será tanto se convertermos a frase à sua verdadeira essência -a de que tal avanço está nos condenando ao individualismo, ao egoísmo e à solidão. E não sei também se esse comodismo não denotará uma certa dose de covardia em relação à vida.

Você dirá que as cidades ficaram hostis, inseguras, impróprias para uso humano, e que bom que a tecnologia nos permite certos confortos. Eu diria que exatamente por isto deveríamos lutar pelas cidades -por cada cidadela de delicadeza que elas ainda comportem.

Um cinema que fecha é uma calçada, um pipoqueiro e uma fila a menos numa cidade. É mais um quarteirão sem luzes, sem movimento noturno e sem possibilidade de encontros, amigáveis ou amorosos. É um lugar a menos para flanar, para fazer hora, até para paquerar. E é também um cenário a menos para que os jovens descubram e troquem ideias sobre cultura, história, comportamento.

Não acho que os cinemas devam continuar abertos mesmo que às moscas. O que lamento é a perda dos ditos espaços de convivência nas cidades. Para cada cinema, loja de discos ou pequena livraria que sai de cena, um supermercado, banco ou farmácia toma o seu lugar, ocupa-o agressivamente e nos embrutece um pouco mais.

Monday, January 03, 2011

Hotel Rodoviária

Foto de Antônio Augusto


Rua Voluntários da Pátria, esquina com a Barros Cassal. Uma das áreas mais decadentes e conflagradas de Porto Alegre. Mas, ainda assim, e talvez por isso mesmo, guarda em si certa elegância no ar.