Porto Alegre, 25 de julho de 2010

Dia úmido, chuvoso e abafado em Porto Alegre. Brique quase vazio. Novos bares e cafés. Mais algumas casas antigas demolidas e outros prédios se fazendo. Ando de carro, ônibus e lotação. Mas sobretudo caminho. Com o copo de vinho sob a chuva e a conversa aberta com meu irmão ao longo das calçadas do Centro e da Independência. Já há ipês-roxos floridos por aí. E o sentimento de proposta é o segredo da tranquilidade. Afinal, quando estamos irritados ficamos mais burros e fechados. Minha mâe fala da época em que acordava o seu irmâo às sete da manhâ. Até o último segundo ele permanecia na cama. E eu, ainda que a Luana diga que eu me retorça na cama até o último instante, gosto mesmo é de estar disperto e solto pela cidade.