Wednesday, February 10, 2010

Porto Alegre - ano 1996


Falo que esta foto é de 96. Mas talvez pertença ao calendário do ano anterior. Depois o Antônio Augusto me confirma.

8 Comments:

Blogger Gil Maulin said...

nao sei se olho pro corredor de rua ou pro anunciante/anuncio

2/10/2010 12:04 PM  
Blogger Luís Filipe said...

Esta foto fez parte da nossa paisagem durante muito tempo. Marcou época!

2/10/2010 6:44 PM  
Blogger Marcus Fabiano said...

negão,

o mais de tudo é o Mac Donald já em atividade e o Real a pleno vapor! Viva a URV...

abraços,

MF

2/10/2010 7:00 PM  
Blogger Gil Maulin said...

bob´s é bem melhor!!!! com ou sem real ou urv...

2/10/2010 11:02 PM  
Blogger Luís Filipe said...

Eu conheci o Bob's ainda depois do Mac Donald's. Lembro que a rede de fast food carioca demorou mais pra aportar na Porto Alegre distante demais das capitais. Minha infância toda - que, por sinal, se confunde com a década de 80 - foi comendo X no Joe's e Rib's, as lanchonetes que então eram as mais badaladas e atraentes aos gostos simpáticos aos padrões americanizantes. Mal comparando, éramos como uma espécie de leste europeu loucos para que o isolamento perante o mundo diminuísse e, com isso, talvez, perdêssemos um pouco o ar de provincianos. O Mac Donald's abriu a sua primeira filial na Praça da Alfândega no mesmo 89 em que o muro alemão veio abaixo. Infelizmente as novidades estrangeiras - fossem elas de outros países ou dos estados do sudeste - não nos tornaram menos atrasados. Por sinal, gosto de me lembrar da primeira vez em que comi o primeiro lanche tipicamente porto-alegrense: o bauru do Trianon. Foi em 1987 ou 88. Tinha 9 ou 10 anos e estava em meio a uma das maiores caminhadas pela cidade que eu já fizera acompanhado do meu pai (grande caminhador, por sinal). Também ficava, como hoje, na Protásio Alves. Mas tanto a casa como as instalações eram bem mais simples e rústicas - e, consequentemente, charmosas. Ele me convidou para entrarmos, porém eu estava com mais sede do que fome. Aquele bauru feito com pão cervejinha partido ao meio me pareceu gigantesco e intrasponível! Com grande esforço consegui comer a sua metade.
Fazendo uma brincadeirinha inofensiva, no meu delírio expansionista gaúcho me pergunto o que seria do Brasil se ao invés de Big Mac's e Big Bob's comêssemos nos shoppings e aeroportos da vida o Bauru do Trianon! Por sinal, só há poucos anos é que eles aderiram à praga da franquia. E é claro que a massificação padronizada já trouxe seus prejuízos. Um deles foi a morte de uma das minhas mostardas preferidas. O gosto médio não tolera pastas um pouco mais condimentadas...
Invicto mesmo, só o cachorro-quente do Rosário. Mas isso é outra história...

2/11/2010 12:18 AM  
Blogger Gil Maulin said...

pois é, meu gosto foi "colonizado" pelo bob´s. apesar do outro rio, o rio de janeiro, ter ótimas casas de lanches, como a jivi´s e seu pão com mortadela ou mesmo as casas de sucos que mais pareciam lojas de alquimia pra sustentar o verão pesado, me deixei, e ainda faço isso, levar pela bobsmania que já assola esse mesmo rio desde o início da década de 50.

2/11/2010 8:07 AM  
Blogger Luís Filipe said...

Mas Gil, tu és o garoto propaganda do Bob's! É bem diferente!

2/11/2010 9:38 AM  
Anonymous Anonymous said...

ainda as memórias complementares:

o vendedor cego de fichas telefônicas que revirava os olhos abanando aquelas cartelas onde se lia em letras azuis a sigla CRT: Compapanhia Riograndense de Telecomunicações, sob as marquises da Borges e arredores

Nessa época os orelhões verdes haviam já sido mudados em acrílicos caramelos (e aquilo era quase uma bala soft gigante, e das não muito apreciadas)

Mas casa de sanduíches (que ainda muitos gaúchos diziam "fiambres") era o Mateus da Praça da Alfândega, lugar dos caixeiros-viajantes comerem o seu sanduíche de pernil, mas sem o acabaxi que aqui no rio o acompanha no agridoce de um micronatal que cabe num pãozinho.

e quem na lembra da Foto Trevo, na andradas? e das gravatas medonhas e dos cabides algo funerários que esses estúdios guardam ao lado das cabines para que um trabalhador se faça mais apresentável em 3X4, seguramente sem poder "fazer um carnê" nem na Sloper, nem na Mesbla!

MF

2/11/2010 2:42 PM  

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