Sunday, January 03, 2010

Da Amizade



Ir para a serra gaúcha costumava ter fumaças daquele glamour mirado em latitudes mais frias e pretensamente nobres. O mesmo ocorreu nas grandes altitudes do relevo paulista e fluminense. Hoje, em tempos de turismo massificado à la CVC, o Brasil da era Lula se transformou no paraíso dos olhos repletos de cifrão e dos rebanhos humanos afluentes capazes de se engalfinhar por qualquer ouro de tolo. Criam-se atrações turísticas como se dá um traque.
Pois enquanto estivemos por lá acabamos procurando evitar a loucura mercadista que faz o lucro imediato daqueles empreendedores típicos de um capitalismo sem alma e visão de futuro. O que conta para eles é o amealhado no caixa do agora! Pra nós, o descanso e a boa companhia sempre foram o bastante.
Ainda bem que, ao contrário do despreparo e arrogância da maior parte do comércio local, tivemos a sorte de encontrar boa conversa e cerveja eternamente gelada no Bar da Amizade.
Aqui, então, vai meu abraço afetuoso a todos os seus frequentadores e casal de proprietários com quem tive o prazer de conviver durante os cinco dias que passamos em Gramado. Por último, mas não com menor importância, quero dizer que a minha mãe (com quem apareço em uma das fotos) e o Antônio Augusto também fizeram gosto do Da Amizade!

2 Comments:

Blogger Gil Maulin said...

bebamos ao bar e ao que se pode ser seu sinônimo.

1/03/2010 5:14 PM  
Blogger Luís Filipe said...

Trecho de crônica de Luiz Felipe Pondé:
"O filósofo romeno radicado na França Émil Cioran (século 20) tinha por hábito passar o verão nas praias da Normandia e Bretanha. Num desses momentos, ele escreve que os 'novos bárbaros' (os turistas) tomaram o lugar dos "viajantes", pessoas que amam conhecer o mundo pra se 'espantar' com ele, e não torná-lo seu 'churrasco na laje em Paris'."

1/11/2010 12:16 PM  

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