Naquele domingo modorrento lembramos a matraca da casquinha, o apito do baleiro, a flauta do puxa-puxa, a corneta de bexiga do vendedor de picolé da Cremoni (o da carroça azul), o grito do jornaleiro (olha a zeéééro), a sineta do amolador, o berro da charrete do vidro velho para a Termolar (talvez nossa primeva coleta seletiva). celebremos esses primórdios de reclames e ofícios que aos poucos foram se extinguindo como chamas ofuscadas por um farol de lâmpada fria. quanto tempo de vida ainda terão os pipoqueiros de carrocinha e seus saquinhos de papel encerado com as pipocas vendias em baldes fétidos nos cinemas?
E, no entanto, eles resistem! Tal como os carroceiros que ainda entopem as artérias da hegemonia automotora à cata do que a sensibilidade pequeno-burguesa entorna no chão.
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Naquele domingo modorrento lembramos a matraca da casquinha, o apito do baleiro, a flauta do puxa-puxa, a corneta de bexiga do vendedor de picolé da Cremoni (o da carroça azul), o grito do jornaleiro (olha a zeéééro), a sineta do amolador, o berro da charrete do vidro velho para a Termolar (talvez nossa primeva coleta seletiva). celebremos esses primórdios de reclames e ofícios que aos poucos foram se extinguindo como chamas ofuscadas por um farol de lâmpada fria. quanto tempo de vida ainda terão os pipoqueiros de carrocinha e seus saquinhos de papel encerado com as pipocas vendias em baldes fétidos nos cinemas?
marcus fabiano
E, no entanto, eles resistem! Tal como os carroceiros que ainda entopem as artérias da hegemonia automotora à cata do que a sensibilidade pequeno-burguesa entorna no chão.
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